O poeta quer fugir
Desse delírio coletivo
Tão frio e objetivo;
Tão corrido.
Quer rugir pra essa realidade
Apressada
E tão pouco introjetiva
Que depressa demais passa.
Fica refugiado,
Às vezes calado,
Nesses dias onde tantos definham
Com tão pouca idade.
Dentro de si mesmo protegido
Da atualidade sofrida,
Sem alento.
Parte na corrida projetiva,
Desabalada,
Pra jogar uma palavra
Num ouvido
Atento.
É exatamente como me sinto ultimamente.
ResponderExcluirÓtimo poema!
Isso descreve bem nossa 'realidade'.
ResponderExcluirEu adorei, ficou bem legal mesmo.
Um ótimo ano e muitas felicidades para você também. ^^
Passando para:
ResponderExcluirAgradecer por mais este 'pedaço' de Myrella... talvez eu me veja entre os que permanecem calados, visto que não posto mais coisas minhas...
Elogiar o novo layout do blog...
E te desejar um maravilhoso ano em 2012... muita paz, coerência e sabedoria... eu ia desejar talento, mas seus textos já comprovam isso então vou desejar inspiração pra que nós, seus fãs, possamos continuar a ter periódicamente seus poemas...
Ufa... enfim, um beijo enorme e um abraçao apertado!
Bonito poema, bem traçado e com certa musicalidade. Pela data que fora escrito me pergunto se o "delírio coletivo" poderia ser a pressa consumista que vigora na época de fim de ano ou se isso foi uma coincidência...
ResponderExcluirA ilustração é algo a parte, parece feita para o texto xD
Simples, mas bem significativo.
Parabéns pela obra ^^y